“Histórias pessoais trazem uma bagagem que não está nos livros”, palavras do professor e ganhador do Prêmio Educador Nota 10, Mauro Rosa.
As histórias e experiências dos professores enquanto alunos são uma rica fonte de saberes que podem fortalecer o vínculo entre o professor e seus alunos. Quando um professor compartilha suas experiências pessoais de aprendizado, ele está mostrando aos alunos que é possível superar desafios e alcançar objetivos acadêmicos.
Para ilustrar a importância da experiência e do conhecimento dos professores, realizamos uma série de entrevistas com coordenadores dos cursos da UNEF. Nesta semana, destacamos a entrevista com Everlan Araújo, coordenador do curso de Publicidade e Propaganda. Com uma vasta experiência na área, o professor atua há mais de dois anos como coordenador e está prestes a concluir um mestrado em Marketing Digital e Big Data pela Universidad Europea del Atlántico (UNEATLÂNTICO).
Mas antes de se tornar coordenador do curso, Everlan também foi aluno da UNEF entre os anos de 2011 e 2015 e passou por alguns “perrengues” nesta época. “Eu tenho muitas histórias enquanto estudante. Fui estudante formado aqui na UNEF e tenho muito orgulho de falar disso, voltei para cá como professor e, atualmente, estou na coordenação do curso, o que me deixa muito feliz. Sobre a vida de estudante, passei muito perrengue, como a maioria dos estudantes passa. Se você está aí trabalhando de dia e estudando de noite, saiba que eu entendo muito bem isso. Fui um estudante que fez pesquisa de campo e por diversas vezes, tive que ir para Coité, não sei se vocês sabem onde fica. Coité é uma cidade relativamente distante de Feira de Santana, de ônibus, gasta mais ou menos duas horas e um pouquinho. Eu todo dia saía daqui às 5 horas da manhã, ia para Coité e voltava, chegava na UNEF, basicamente, na hora da aula. E aí, uma dessas vezes, passei por um perrengue, o ônibus simplesmente acabou quebrando no meio do caminho. Se você pega transporte para vir para a UNEF de outra cidade, você sabe do que estou falando. A gente pegou chuva para trocar de ônibus, pegamos um engarrafamento daqueles e eu ainda tinha uma avaliação no dia. Dá para entender esse cenário? Eu sei que você já viveu isso em algum momento. E é isso que a gente precisa passar às vezes quando é estudante. A gente acaba descobrindo que podemos sempre superar um problema, não importa quão grande ele parece naquele momento”, relatou o coordenador.
Você enfrentou alguma situação semelhante? Trabalhar o dia inteiro e ir para a faculdade à noite já costuma ser difícil. Imagine, então, em dias de chuva. Agora, triplica o problema: pegar o ônibus e ele quebrar no meio do caminho, te largando na estrada até o próximo aparecer. Que perrengue! E só piora em um dia de prova. É muito sofrimento. Ainda bem que, no final, tudo deu certo. Ver que nossos professores foram capazes de superar obstáculos semelhantes aos que enfrentamos, nos encoraja e motiva a persistir. Fique atento, pois a qualquer momento, uma história do seu coordenador pode ser compartilhada aqui.
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